“The Origin Of Hate” é o terceiro álbum dos Austríacos Deathtale. Lançado no passado mês de Dezembro, marca a estreia dos lançamentos da banda através da Espanhola Art Gates Records.
Não conhecia a banda então resolvi escutar o anterior “Whole World Burns” para perceber se existe alguma continuidade/alteração no seu som. Não sei se está relacionado ou não com o tema do álbum mas nota-se um incremento no peso; mantendo a base thrash que os caracteriza há aqui uma maior aproximação ao death/hardcore. Faixas como “Born And Broken” são o reflexo dessa mudança onde por um lado se podem ouvir riffs orelhudos e solos cativantes, ao mesmo tempo que a sua sonoridade transpira brutalidade e agressividade. Não só nos instrumentos se nota diferenças, até mesmo na voz de Patrick Pieler há momentos em que se aproxima mais do death/grind. Apesar destas pequenas mudanças o som dos Deathtale mantém-se fiel ao death/thrash com bons solos de guitarra (por exemplo em “Unleash The Wolves”) e técnica na execução que tem vindo a ser refinada a cada lançamento, onde o papel da bateria tem posição de destaque nas composições (ouçam “Seven Sins”). Algumas das faixas têm uma abordagem direta e agressiva, aproximando-se mais do speed thrash (“Walk Over Water”). Uma das músicas que mais apreciei pela sua versatilidade e equilíbrio foi sem dúvida “The Heretic”.
Há bandas que mudam de sonoridade como camaleões mas na sua maioria ajustam-se aos tempos e público, mantendo uma base constante a par com alterações. É nesse grupo que se encaixam os Deathtale, sem grandes desvios do seu som mas com diferenças que são perfeitamente audíveis e notadas vão lançando trabalhos que, não sendo de destaque, conseguem sobressair dentro do marasmo que por vezes atinge a criatividade.
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“The Origin Of Hate” is Austrian’s Deathtale third album. Released last December it marks the debut of the releases through Spanish Art Gates Records label.
I didn’t knew the band so decided to first listen to the previous “Whole World Burns” to better understand if there is some continuity/changing in their sound. Don’t know if it’s related or not the the album title but we can notice an increase in weight; keeping their usual thrash base in this album there’s a more death/hardcore approach. Tracks such as “Born And Broken” are a reflex of that change were we can listen to catchy riffs and gripping hooks and at the same time its sonority perspires brutality and aggressiveness. We can perceive changes not only in the instruments, even Patrick Pieler’s voice sometimes has a more death/grind approach. Despite these small changes Deathtale’s sound keeps true to death/thrash with good guitar solos (for instance in “Unleash The Wolves”) and performance technique that has been refined at each release, where the drums take an highlight role in the compositions (listen to “Seven Sins”). Some of the tracks have a more aggressive and direct approach, closing more to speed thrash (“Walk Over Water”). One of the songs I most enjoyed by its versatility and balance was undoubtedly “The Heretic”.
There are bands that change how they sound like chameleons but most of them adjust to times and audience, maintaining a constant base besides changes. It’s in that group that Deathtale fits, without major turnings in their sound but with differences that are perfectly listenable and noticed keep releasing albums that, although not being distinctive, can easily excel within the slumber that sometimes hits creativity.
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