Getting to know more about Sollar band



Os Sollar são o mais recente projeto de rock/metal progressivo a aparecer na cena underground Nacional. Apesar de novo, os seus membros são já conhecidos no meio musical com vários projetos no passado ou em paralelo com este. Vamos então conhecer um pouco mais da banda, dos seus membros e da sua forma de estar na cena.

Davi: Olá a todos, sejam bem-vindos à Metal Em Portugal.
Sollar: Grande Davi, muito obrigado. É uma honra estar a dar-te esta entrevista. Obrigado pelo convite e pela oportunidade!

D: Costumo começar por pedir uma apresentação da banda mas como conheço alguns dos seus elementos tenho preparadas algumas perguntas específicas. Pergunto então o que esteve na génese deste projeto.
S: Como sabes 3 elementos de Sollar estiveram juntos num projeto anterior e havia a necessidade de dar continuidade a um projeto de criação que existia na nossa cabeça e não estava concluído. Sendo assim, juntamos o que tínhamos criado, convidamos a Mariana e o Sinatra e a fusão musical fez-se naturalmente dando origem a Sollar.

D: Já tive oportunidade de escutar “Translucent” e percebe-se que não se colam demasiado a um estilo. Isso é resultado das diversas raízes musicais dos seus membros ou algo pensado para soar mesmo assim, livre de rótulos fáceis?
S: Achamos que esse é o resultado essencialmente por sermos 5 músicos bastante distintos que têm um background distinto, com personalidades e gostos diferentes. E basicamente o nosso conceito foi criar sem limite ou objectivo, mesmo havendo um fio condutor do objetivo final pretendido.

D: Mariana, do pop/rock do teu outro projecto para algo mais pesado; isto era algo que já desejavas fazer ou foi repentino?
M: Ao contrário do que muitos pensam sempre estive ligada ao rock e hard rock desde muito novinha (e quem me conhece bem sabe disso), inclusive tive alguns projetos deste estilo anteriormente. Mais tarde, quando tirei o curso de canto e técnica vocal no conservatório, acabei por explorar mais o lado jazz, o lado pop-rock e inclusive o lírico que teve uma parte bastante presente na técnica do curso. No entanto, sempre mantive a paixão e contacto com o hard rock. Agora entro no mundo do metal com Sollar! Em simultâneo, tenho um projeto mais de pop/soul no qual faço uma série de eventos por ano e trabalho com alguns hotéis de prestígio aqui na zona Norte.

D: Diogo (Vidinha), já nos conhecemos do tempo em que tocavas nos Blame Zeus. Como está a ser este teu regresso aos palcos, agora que a família está a ficar mais numerosa?
DV: Olá Davi, é verdade, já lá vão uns anitos desde que nos conhecemos. Este regresso aos palcos surge numa altura, como é sabido, onde a minha família volta novamente a crescer. É um desafio ainda maior e tal só é possível quando o apoio existe em casa...se é fácil, não é, mas a minha esposa sabe o quanto é importante para mim estar neste projecto e apoia-me a 100% (beijo para a minha pequenina)... com calma, tranquilidade e um bom planeamento tudo se faz. É lógico que não consigo ter a disponibilidade que gostaria de ter mas a que tenho é aplicada com toda a raça e pujança que tenho. E como tenho o privilégio de estar num projecto onde as coisas são para ser feitas com calma e tranquilidade faz com tudo se torne muito mais fácil.

D: Vitor (Braga), depois de Blame Zeus este é o teu regresso a sonoridades mais “pesadas”, correto?
VB: Boas Davi, é verdade, eu e o André saímos em simultâneo e começamos logo a compor e a juntar algumas malhas que tínhamos idealizado. Por isso sim, a seguir a Blame Zeus este é o meu regresso ao mundo do underground.

D: Eduardo (Sinatra)... Heavenwood, Os Sem Soninho, professor de música, agora Sollar. Como consegues gerir tantos projectos em simultâneo?
ES: É verdade Davi, são muitos projetos. Sou músico profissional, vivo da música a full time por isso tenho que fazer uma boa gestão da agenda e cuidadosamente planear os ensaios e organizar as datas com as bandas para que nada falhe. Sollar foi uma surpresa muito agradável, aceitei gravar a bateria após convite da banda, gostei muito da composição, gostei da sonoridade e o estilo é sem dúvida um desafio para mim, um marco importante para a minha “carreira” como baterista. Foi convidado posteriormente para ser elemento integrante da banda, decisão que aceitei de imediato.

D: André (Ribeiro), tal como o Eduardo tens o teu nome associado a vários projectos (ex-Blame Zeus, Oblique Rain, Sullen) para além de professor de guitarra. Faço-te a mesma pergunta que a ele, como consegues gerir tudo isso?
AR: O mais importante acho que é ter a agenda bem organizada e planeada antecipadamente se possível. Depois é tudo uma questão de preparação e muito trabalho de casa. É claro que o facto de não ter filhos faz também com que consiga assumir vários projectos em simultâneo.

D: Agora uma questão mais melindrosa… sendo os Sollar uma banda recente e tendo sido anunciados para tocarem na edição deste ano do Laurus Nobilis antes mesmo de anunciado o seu concerto de estreia, surgiu logo o inevitável burburinho de favoritismo. Como reagem a isso?
S: Os borburinhos é algo que existe sempre e irá sempre fazer parte nas escolhas de uma organização que esteja a frente deste tipo de eventos. É óbvio que ficamos surpreendidos com o convite ainda mesmo antes de lançarmos o nosso álbum, quem não ficaria?! Diga-se o que se disser, os factos são estes: fomos convidados, temos obrigatoriamente uma responsabilidade acrescida de dar um concerto à altura da confiança depositada em nós, é o tudo ou nada...e como as oportunidades são difíceis de aparecer, (como é de conhecimento de todos) temos, repito, obrigatoriamente de agarrar a que nos foi "dada" e demonstrar o quanto valeu essa aposta.

D: Daqui até ao Laurus ainda falta algum tempo; como estamos de datas para promoção do álbum?
S: Temos uma data já definida, vamos tocar dia 22 com os Equaleft, juntamente com Legacy of Cynthia e Impera… e que noite se avizinha, é só aparecerem para comprovar… entretanto há mais 3 datas ainda em cima da mesa… mas ainda nada definido nem certo, a seu tempo será igualmente divulgado.

D: Mais uma vez obrigado pela vossa disponibilidade em responder a esta entrevista. Deixo sempre a última questão para o entrevistado se poder exprimir livremente.
S: Obrigado nós Davi pela oportunidade de nos dar a conhecer mais um pouco.

Ouçam música alta para que as coisas menos boas do dia (as ditas me**as) , não se façam ouvir ou sentir enquanto a ouvem…

Abraço e obrigado por tudo Davi.

\m/

Sollar are the most recent prog rock/metal project to appear on the Portuguese underground scene. Although new their members are well known in the musical scene with several projects in the past or alongside with this one. So let’s get to know some more about the band, their members and their way to be in the scene.

Davi: Hi to all and welcome to Metal Em Portugal.
S: Big Davi, thank you. It is an honor to be here giving this interview to you. Thank you for the invitation and the opportunity!

D: I usually start by asking an introduction of the band but because I know some of the members and have some specifics questions readied for them. So I start by asking what was the origin of this project.
S: Has you know 3 Sollar members were together in a previous project and there was this need to give continuity to a creative project that existed in our minds and still wasn’t concluded. Therefore we combined what we have created, invited Mariana and Sinatra and the musical fusion created itself naturally, giving birth to Sollar.

D: I already had the chance to listen to “Translucent” and it’s easily noticeable that you don’t stick to much to a certain style. Is it the result of several musical roots of its members or is something planned to sound just like that, free of easy labels?
S: We do believe that’s mainly the result of us being essentially 5 very distinctive musicians who have distinctive backgrounds as well, with different tastes and personalities. Basically our concept was to create boundless music in terms of genre and meaning, even having a main idea for the final objective.

D: Mariana, from pop/rock of your other project to something heavier; was this something you’ve already wanted to do or was it sudden?
M: Contrary to what many think I’ve always been related to rock and hard rock since I was a little girl (and the ones that know me well know it), also had some projects regarding this style in the past. Later, when I took my degree in chanting and vocal techniques at the conservatory, ended up exploring more jazz, pop rock and also lyric which had a bigger importance in the course. Nevertheless, I’ve always kept my passion and contact with hard rock. I now enter the world of metal with Sollar! Simultaneously, I have a pop/soul project with which I do several events a year and work in some prestige hotels in northern region.

D: Diogo (Vidinha), we know each other since the time you played at Blame Zeus. How it’s turning out this return of yours to the stages, now that your family is getting bigger?
DV: Hello Davi, it’s true, we go way back since we first met. This return to the stages comes in a time were you well know that my family increases again. It’s a bigger challenge and only possible when we have support at home… if it’s easy, well it’s not but my wife knows how important it is for me to stay in this project and backs me up 100% (a kiss to my baby)... with ease, peace of mind and good planning everything is possible. Of course I can’t have all the availability I wanted to but the one I have is used with all the guts and strength I have. And because I have the privilege to be part of a project where things are to be taken with ease and tranquility makes it all easy.

D: Vitor (Braga), after Blame Zeus this is your return to “heavier” sonorities, right?
VB: Hey Davi, true; me and André left at the same time and started composing right away and mixing some tracks we had already idealized. So yes, after Blame Zeus this is my return to the underground scene.

D: Eduardo (Sinatra)... Heavenwood, Os Sem Soninho, music teacher, now Sollar. How are you able to manage so many projects at the same time?
ES: True Davi, they’re many projects. I’m a professional musician, I live from music full time so I have to make a good of mu agenda and cautiously plan the rehearsals and organize dates with the bands so nothing fails. Sollar was a very pleasant surprise, I’ve accepted the band’s invitation to record drums, love the composition, the sonority and the style is undoubtedly a challenge for me, an important landmark in my “career” as a drummer. I was afterward invited to be a member of the band, which I immediately accepted.

D: André (Ribeiro), as well as Eduardo you have your name associated to several projects (ex-Blame Zeus, Oblique Rain, Sullen) besides guitar professor. I do to you the same question has I did to him, how are you able to manage all that?
AR: I guess the most important is to have a well organized agenda and planned in advance as much as possible. After is all a matter of preparation and a lot of homework. Of course the fact of not having kids makes it all possible to embrace several projects simultaneously.

D: Now a more tricky question… being Sollar a recent band and having been announced to play at this year’s edition of Laurus Nobilis even before the announcement of the debut concert, the usual fuzz of favoritism started right away. How do you react to that?
S: The fuzz is something that exists and will always exist and be a part in the choices of an organization who’s in charge of this kind of events. It’s obvious that we were surprised with the invitation even before we have released our album, who wouldn’t?! People can say what they want, these are the facts: we were invited, we have now on our shoulders an increased responsibility to give a concert that match the confidence they had on us, it’s all or nothing… and because opportunities like these are hard to get (as everyone knows) I repeat, we are obliged to take the “given” opportunity and to show the value of that bet.

D: Until Laurus there’s still some time left; how about other album promotional gig dates?
S: We already have a date set, we’ll play on the 22nd with Equaleft, Legacy of Cynthia and Impera… what a night it will be, just be there and see it for yourselves… meanwhile we have 3 more dates but that’s still not confirmed, it will be at due time.

D: Once again I thank you for your availability to answer this questions. I always leave one last question for the interviewer to express freely.
S: Davi, we thank you for this opportunity to let ourselves be known a bit more.

Listen to music way loud so the less good things in day-by-day (the so called sh**s) can’t make themselves heard or feel while you’re listening to it...

Davi, a hug and thank you for everything.

\m/

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